Um excelente destino para quem gosta de agito, a Capital do segundo maior país do Continente oferece uma enorme variedade artística e musical.
Outra tradição são as manifestações diárias, as vezes com mais de uma por dia. Acostumada aos movimentos políticos, estes, talvez, percam o impacto que deveriam gerar.
Um dos principais alvos das manifestações é a polícia, que, segundo relatos, é responsável pelo comando do crime organizado, desrespeito aos direitos humanos e, acima de tudo, corrupta.
Diversas organizações acusam a policia como responsável pelo desaparecimento de vários jovens, fato este cotidiano durante a ditadura, porém que persiste no estado democrático de direito.
Segundo estas instituições a prática do seqüestro e da tortura não está relacionada com razões políticas, mas diretamente ao crime. A polícia, supostamente, obriga os jovens a roubarem e traficarem para seu lucro, e ainda, seqüestra crianças para explorarem a prostituição.
A polícia nega todas as acusações e continua investigando os desaparecimentos e as acusações de abuso, contudo sem nenhuma conclusão satisfatória.
Pela Ruta 7 cruzamos o país de Leste à Oeste, com uma paisagem cada vez mais deserta ao se afastar de Buenos Aires.
Chegando à Mendonza o clima, que já era frio, piora.
Localizada na base da Cordilheira dos Andes, próxima ao Aconcagua, a cidade é muito famosa por seus vinhos e explora o turismo vinícola.
Na mesma Ruta 7, que liga a Argentina ao Chile, existem comunidades localizadas a aproximadamente 70 km de Mendonza, subindo as Cordilheiras. Estes povoados cada vez mais exploram o turismo aventura, oferecendo rafting, trekking, etc., além dos esportes de neve.
A belíssima paisagem destas comunidades já foi alvo de filmagens cinematográficas, devendo destacar o filme “7 anos no Tibet”, gravado em Uspallata diante da recusa do governo Chinês em permitir que o mesmo fosse feito no próprio país.